A discussão sobre a posição de mulheres na TI vem, a cada ano, ganhando contornos mais amplos. O tema é essencial, pois toca em uma ferida antiga do setor.
Na área de tecnologia, por muito tempo, a diversidade foi um tema secundário. Assim, muitas mulheres enfrentaram situações ímpares para conseguirem se encaixar em posições de destaque, mesmo com bons currículos. Agora, no entanto, o cenário é outro.
Segundo estudo da McKinsey&Company “Women in the Workplace 2019”, nos últimos 5 anos, cresceu em 24% a representação de mulheres em posições C-Level no setor da TI.
O dado é promissor e bastante esclarecedor quanto ao movimento pela diversidade que vem crescendo desde o meio da última década. Entretanto, de acordo com o mesmo estudo, há muito o que melhorar.

Neste artigo, vamos explorar um pouco mais sobre esses números, projetando um possível futuro para a relação da área de tecnologia com a diversidade em seus postos de trabalho.
Quer aprender mais? Então continue a leitura!
O que dizem os dados sobre a presença de mulheres na TI?
De acordo com dados do YouthPark, um programa da Microsoft, apenas 25% dos funcionários de TI no Brasil são mulheres. Além disso, só 18% dos graduados em Ciência da Computação são mulheres.
No entanto, o estudo da McKinsey já mostra que a mudança está acontecendo — ela só precisa ser encarada como prioridade pelas empresas.

Afinal, não se trata apenas da inserção de mulheres em cargos gerenciais das empresas. Falamos de representação em todos os níveis produtivos.
De acordo com a pesquisa da McKinsey, o verdadeiro problema não é em promover mulheres de cargos gerenciais para posições de liderança sênior. O principal obstáculo é, justamente, na etapa anterior: a promoção para gerente.
De cada 100 homens contratados e promovidos à gerência, apenas 72 mulheres têm a oportunidade de seguir o mesmo caminho. É esse afunilamento que limita a constante renovação das posições gerenciais e C-Level no diz respeito às mulheres.
Como há menos delas para contratar para essas posições, mais homens acabam ocupando esses espaços. O movimento cria um efeito dominó prejudicial ao fluxo de talentos das empresas, limitando o espaço de desenvolvimento das mulheres na TI.
Como resolver esse impasse?
A cultura organizacional é chave. Não falamos necessariamente de favorecer uns em detrimentos de outros, mas criar um ambiente de crescimento e oportunidades iguais.
Segundo a McKinsey, funcionários costumam se preocupar muito com o nível de oportunidade e justiça no ambiente de trabalho. Porém, essa preocupação não se detém no nível individual. Eles buscam cenários que favoreçam ao crescimento e promoção de todos.
Mas, afinal, por que a diversidade é tão importante?
De acordo com o estudo, uma força de trabalho diversificada tende a tornar a cultura de trabalho mais inclusiva. Dessa forma, com todos os grupos representados, a tendência é que os funcionários sintam-se mais felizes.
Assim, a produtividade e eficiência aumentam, elevando o padrão de qualidade em suas entregas.
5 passos para promover a inserção de mulheres na TI
Ainda está confuso sobre como promover as condições para essa mudança em sua empresa de tecnologia? Nós indicamos alguns passos essenciais. Confira!
1. Estabeleça uma meta para que mais mulheres ocupem posições gerenciais de primeiro nível
A dica é simples, mas pode ter um efeito enorme na sua empresa. Ao tornar essa meta pública, sua empresa garante o comprometimento do maior número de pessoas possível.
Assim, todo quadro de funcionários entenderá que o desenvolvimento do negócio virá através de uma cultura mais diversa, especialmente nas posições C-Level.
2. Exija que mais mulheres estejam nas listas de contratação ou promoção
Para ocupar posições de destaque na empresa, é comum que o board da companhia analise uma série de nomes. A proposta aqui é exigir que sempre haja mais de uma candidata mulher na lista.
Assim, as chances de uma delas ser escolhida aumentarão bastante.
3. Forneça aos avaliadores um treinamento para evitar o viés inconsciente nas contratações
Enquanto o preconceito é encarado de forma consciente, o viés é visto como uma ferramenta inconsciente, capaz de manipular decisões. E isso pode afetar em julgamentos de funcionários que envolvam questões de gênero e cor.
Portanto, é importante investir nesse tipo de solução e tornar toda avaliação mais igualitária e transparente.
4. Estabeleça critérios de avaliação objetivos
Os critérios definidos devem levar em conta mérito e conquistas pessoais, excluindo questões que possam envolver gênero ou qualquer outro ponto de identificação pessoal.
Os mesmos critérios devem ser usados para avaliar funcionários no mesmo nível, sem que o viés inconsciente ou o preconceito dite as decisões.
5. Coloque mais mulheres na fila de escolha para assumir posições gerenciais
Ao aumentar o número de mulheres nas filas para as promoções, você estimula um ambiente de igualdade. Com isso, o fator competitivo é reforçado e você conta com um time propenso a entregar melhores resultados.
Além disso, uma cultura organizacional diversificada e igualitária aumenta os níveis de satisfação dos funcionários. Assim, eles se esforçam para permanecer na empresa e melhorá-la cada vez mais.
A Conquest One incentiva o protagonismo das mulheres na TI
A Conquest One acredita que o tema é essencial. Não apenas pela necessidade de proporcionar um ambiente diversificado, mas por entender que a igualdade de oportunidades potencializa a produtividade e aumenta os níveis de satisfação de toda equipe.
Assim, temos a certeza de estar contribuindo para um mundo mais igualitário e entregando soluções da mais alta qualidade, cujo processo de desenvolvimento contou com a ajuda de todos e todas. Deseja saber mais a respeito do assunto e como a Conquest One pode te ajudar? Entre em contato agora com um de nossos consultores.