Growth Hacking: entenda o conceito e aplicação no marketing

“Growth Hacking” parece uma daquelas expressões (ou buzzwords) criadas para descrever algo que já existe, mas de uma forma mais “descolada”. Há quem diga que o termo não é nada mais do que o marketing digital com uma pitada de hype. No entanto, essa é uma disciplina que surgiu para criar novas oportunidades — não só na área de marketing, mas em toda a empresa.

Além do marketing, o Growth Hacking engloba as operações de um empreendimento — desde o departamento financeiro, passando pelo time responsável pela execução do produto ou serviço, a equipe de sucesso do cliente até o RH.

Ou seja, quando uma empresa precisa focar em seu desenvolvimento, é necessário compreender o conceito de Growth Hacking e saber como colocá-lo em prática.

A estratégia de crescimento

É preciso desmistificar o conceito de Growth Hacking, assim como já foi preciso desmistificar o de marketing. Hoje em dia, muitos profissionais entendem que um departamento de marketing possui processos, métricas e metas muito bem definidos.

O Growth Hacking não foge disso: é um conjunto de processos que têm como objetivo principal o crescimento da empresa. O que vai levar a esse crescimento, no entanto, varia de acordo com o tipo do negócio — e é responsabilidade do profissional de Growth Hacking descobrir onde estão as oportunidades de expansão que ainda não foram evidenciadas.

Mas como identificar essas oportunidades? A resposta está nos experimentos. Testar novas estratégias constantemente é a maneira de fazer com que uma empresa tenha um crescimento acelerado. Caso contrário, ela vai ficar estagnada e nunca vai evoluir.

Por isso, trabalhar com Growth Hacking significa estar em um constante processo de experimentação, sempre focado no crescimento da empresa.

O funil do Growth Hacking

O funil de marketing nos ajuda a entender a jornada de compra de um consumidor, desde a fase da descoberta de um problema até a aquisição de uma solução.

É uma ferramenta útil para ajudar os profissionais da área na hora de encontrar gargalos nas estratégias e campanhas. Se uma empresa consegue atrair muitas pessoas para o topo do funil, mas não as converte em vendas, existe um problema que deve ser tratado.

De forma similar, podemos desenhar um funil da estratégia de Growth Hacking que vai ajudar a detectar o que está impedindo uma empresa de alcançar o crescimento desejado.

Esse funil é dividido em três objetivos: atrair, ativar e reter.

No topo do funil, temos o objetivo de atrair. Similar ao topo do funil de marketing, representa os visitantes que uma empresa deve atrair para o site. Algumas táticas de Growth Hacking usadas nessa etapa são:

  • guest blogging;
  • estratégias de SEO;
  • criação de conteúdos.

Depois de atrair um volume considerável de visitas para o site, é preciso ativar esses visitantes — o objetivo de meio de funil na estratégia de Growth Hacking.

A ativação acontece quando um visitante realiza qualquer ação — pequena ou grande — que vai simbolizar o início da relação desse visitante com a empresa. Por exemplo:

  • assinar uma newsletter;
  • criar uma conta;
  • preencher um formulário.

Agora que você já tem visitantes e já conseguiu ativá-los para realizar certas ações, é preciso reter esses usuários — para que eles se tornem clientes fidelizados.

Isso tem diferentes significados, dependendo do modelo de negócios de cada companhia. Em uma empresa SaaS (Software-as-a-Service), isto é, que oferece soluções de tecnologia por meio da internet, por exemplo, a retenção significa reduzir o churn — número de clientes que cancelam em um determinado período. Já para um e-commerce, reter é fazer com que seus consumidores comprem diversas vezes na loja.

Várias ações podem ser tomadas para melhorar a taxa de retenção de clientes. Entre elas, estão:

  • campanhas de e-mail marketing;
  • alertas e notificações;
  • entrevistas com clientes;
  • suporte ao cliente.

Conhecendo o funil do Growth Hacking, é possível levantar hipóteses e ideias para melhorar cada uma das etapas, de modo que esses experimentos resultem no crescimento da empresa.

A geração e a seleção de ideias

O termo “hacker” caracteriza uma pessoa inventiva e que usa os recursos que tem à disposição com o objetivo de encontrar novas soluções para os problemas apresentados.

Esta é a função do profissional que trabalha com Growth Hacking: descobrir maneiras inovadoras de levar ao crescimento, além de testar e evoluir técnicas já adotadas pelas demais empresas.

Mas como gerar e selecionar as melhores ideias que vão ser colocadas em prática? Além da criatividade, essa parte do trabalho de Growth Hacking exige 3 elementos fundamentais — processo, priorização e escalabilidade.

Processo

Implementar uma estratégia de Growth Hacking pode ser uma atividade comparada à preparação para uma maratona. É necessário treinar por muito tempo antes da corrida final, com paciência e diligência.

Da mesma forma, quem faz Growth Hacking precisa ter processos bem definidos para ter novas ideias e executá-las, pois não vai ser da noite para o dia que o profissional vai encontrar uma tática para fazer sua empresa crescer exponencialmente.

Uma boa dica é estabelecer uma frequência de testes, mensal ou semanal. Por exemplo, você pode definir uma meta de fazer um novo teste a cada semana.

Dessa maneira, seu pipeline estará sempre rodando e você vai se obrigar a ter novos insights e a executar novos testes.

Priorização

Quando um profissional de marketing começa uma estratégia de Growth Hacking, o mais comum é ter mais ideias do que é possível executar.

Isso é ótimo, mas é preciso saber priorizá-las para ter certeza de que você está rodando experimentos que têm relação com os objetivos do negócio — e que vão levar a algum aprendizado.

Para tanto, existem diversas técnicas. A mais usada é a metodologia do ICE Score, criada pelo mesmo profissional que cunhou o termo “Growth Hacking”, Sean Ellis.

O ICE Score é uma pontuação dada para cada ideia de experimento, levando em conta três fatores:

  • Impact (Impacto);
  • Confidence (Confiança);
  • Ease (Facilidade).

Cada um desses fatores recebe uma nota de 1 a 10 — e a média das três notas é a pontuação final. Assim, o experimento com a maior pontuação é aquele que deve ser priorizado.

A metodologia do ICE Score ajuda a responder três perguntas fundamentais na hora de escolher qual ideia seguir:

  • Qual vai ser o impacto desse experimento?
  • Quanta confiança tenho de que a minha hipótese para esse teste vai estar correta?
  • Quão fácil vai ser realizar esse experimento?

Escalabilidade

Testar novos canais de aquisição — ou novas maneiras de reter mais clientes — sempre vai gerar boas oportunidades para um negócio. Porém, não podemos esquecer de que o foco do Growth Hacking é o crescimento acelerado.

Por isso, a escalabilidade é um componente essencial na hora de definir e de executar novas ideias. Táticas que não são escaláveis nunca poderão contribuir com a velocidade de crescimento de uma empresa. Se isso não for observado, você corre o risco de perder tempo ao testar hipóteses que não podem ser executadas da maneira necessária.

Por exemplo: vamos supor que uma startup possui apenas um funcionário para gerenciar toda a estratégia de marketing. Para converter mais visitantes em clientes, esse profissional decide testar um chat no site.

Imagine que o objetivo também seja aumentar o tráfego do site. Quanto mais tráfego, mais visitantes — e mais pessoas no chat. Considerando que há apenas um funcionário disponível para responder a todas as solicitações do novo sistema de atendimento, essa ideia não é escalável.

Ou seja, um bom gerente deve avaliar essa questão e testar apenas as soluções que podem ser executadas em escala para ajudar o negócio a crescer.

E o caminho para um crescimento acelerado, geralmente, não é óbvio. É preciso ter criatividade para encontrá-lo e testar os processos para saber como executá-lo — e é aí que entra a estratégia de Growth Hacking.

Saber como colocar as ideias em prática — e analisar os resultados de maneira sistemática — é essencial para o profissional de marketing que deseja contribuir para o sucesso da empresa. Se você quer aprender a criar campanhas que convertem e a testar experimentos em sua estratégia de marketing, inscreva-se para o Nanodegree Marketing Digital da Udacity!

Fonte: https://br.udacity.com/blog/post/growth-hacking-entenda-aplicacao-marketing

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Regulamento 2022
Termo de Regulamento da Campanha CQ1 Refer2Gain

1. O Programa
O CQ1 Refer2Gain é a campanha da Conquest One que recompensa pessoas que contribuem com a missão de conectar talentos1 de tecnologia com as melhores oportunidades em todo o mundo.


2. Regras Gerais
Objetivo
A campanha tem como objetivo reconhecer e recompensar as pessoas participantes pelas seguintes ações:
• Quando a pessoa participante se auto cadastrar na plataforma CQ1 Talent.
• Quando a pessoa participante indicar talentos de tecnologia para se cadastrarem na plataforma CQ1 Talent.
• Quando a Conquest One contratar talentos indicados pela pessoa participante.

Inscrição
• Para se registrar na campanha de Indicação, a inscrição deve ser feita na página https://www.conquestone.com/cq1-refer2gain e para que esta seja válida a pessoa interessada deverá realizar todas as etapas de autenticação. A Conquest One irá rejeitar a tentativa de cadastro caso já exista algum perfil vigente associado à pessoa, ou ainda, se identificada a tentativa de quaisquer práticas fraudulentas.
• A Conquest One se reserva ao direito de excluir a pessoa participante do programa a seu exclusivo critério, imediatamente e sem aviso sempre que for praticada pelo participante qualquer violação as regras aqui dispostas.
1 Talentos: Qualquer profissional ou pessoa prestadora de serviço.
• Após se cadastrar a pessoa participante tem ciência do regulamento para participar e autoriza o envio de e-mails, ligações telefônicas ou mensagens curtas de texto (SMS e aplicativos) relacionadas estritamente com a campanha.

Indicação
• Após a confirmação do cadastro, a Pessoa Participante já estará apta a realizar indicações compartilhando seu código único de validação2, através de um link para a página de indicação ou informando o e-mail do talento indicado.
• O talento indicado recebera um link, o qual deverá acessar e realizar o cadastro na plataforma CQ1 Talent e informar o código único de validação.
• Para que a indicação seja considerada válida:
o A pessoa indicada, deverá obrigatoriamente informar o código único de validação da pessoa indicadora.
o A pessoa indicada deverá preencher pelo menos 80% do cadastro.
• Uma vez cadastrados os talentos indicados ficarão associados a pessoa indicadora e não poderão ser indicados por outras pessoas participantes.
• Não serão consideradas indicações de profissionais para este programa, se elas forem realizadas através de outros meios tais como: verbalmente e/ou via WhatsApp, SMS, e-mail, ou qualquer outro canal que não seja a página oficial da campanha.
• Em caso de fraude ou tentativa de fraude comprovada, a pessoa participante será automaticamente banida da campanha, independente do envio de qualquer comunicação. Considera-se fraude qualquer processo que vise burlar intencionalmente a campanha, de modo que resulte em perdas ou prejuízos para a empresa Organizadora, para outras pessoas participantes, para as empresas parceiras responsáveis pelo resgate de pontos ou qualquer outra empresa ou pessoa envolvidas na execução do Programa.


Recompensa

Ação CQ1 Coins * **
Auto cadastro do Talento Indicado 1
Indicação de cadastro de novo talento 1
Contratação de talento indicado
Nesse caso são atribuídos 50 pontos a pessoa indicadora
e 50 pontos ao talento contratado
50

(*) CQ1 Coins: Pontos atribuídos pelas ações, que podem ser convertidos em criptoativos ou créditos para utilização em plataformas parceiras. (**) Cada CQ1 Coin equivale a um US$1,00.

Regras de Premiação
• Os CQ1 Coins somente serão atribuídos a pessoa participante se o cadastro dela e do talento indicado alcançarem o mínimo de 80% das informações preenchidas.
• A atribuição de pontos pela contratação só ocorrerá:
o Na 1ª Contratação, do talento indicado.
o Após o período de garantia da contratação (3 meses).
o Só serão consideradas válidas as contratações realizadas exclusivamente pela Conquest One, não sendo passíveis de premiação qualquer contratação realizada por empresa terceiras através da plataforma CQ1 Talent.
Resgate dos CQ1 Coins
• A Pessoa Participante será notificada sobre a disponibilização dos CQ1 Coins para resgate.
• O Resgate dos CQ1 Coins poderá ocorrer quando o participante atingir o volume mínimo de 50 CQ1 Coins na plataforma.
• Os CQ1 Coins irão expirar após 1 ano, caso a pessoa participante não realize o resgate.
• É de decisão da pessoa participante converter os CQ1 Coins em criptoativos ou utilizá-los nas plataformas parceiras.
• Após o resgate dos CQ1 Coins as tratativas e regras de utilização são de responsabilidade do parceiro escolhido pela pessoa participante.
• Os CQ1 Coins são intransferíveis e só poderão ser resgatados pela pessoa participante.


3. Modificações
• A Conquest One pode modificar qualquer um dos termos e condições deste regulamento a qualquer momento, a seu exclusivo critério. Nesse caso, as atualizações e ou modificações serão sempre publicadas na página da campanha vigente (https://www.conquestone.com/cq1-refer2gain) e caberá aos participantes consultar os termos periodicamente.
• Caso a campanha seja encerrada, a pessoa participante continuará com seu perfil ativo na plataforma CQ1 Talent e poderá resgatar o saldo disponível dentro do período de 1 (um) ano, desde que atenda aos requisitos para resgate detalhados no item 2 deste regulamento.
• As modificações podem incluir, mas não se limitam a alterações nos procedimentos de pagamento e nas regras da Campanha de Indicação. Se qualquer modificação for inaceitável para a Pessoa Participante, sua única opção é interromper sua parceria com a Campanha.
• A participação continuada na Campanha de Indicação Refer2Gain após a alteração ou a publicação de um novo termo em nosso site indicará sua concordância com as alterações

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